quarta-feira, 11 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O que é a Certificação da Produção OrgânicaO que é a Certificação da Produção Orgânica
processo de certificação
Um produto alimentício, para poder ser avaliado e certificado, deve ser produzido de acordo com normas publicadas. A certificação é o processo pelo qual uma produção e o produto são avaliados para verificar se atendem aos requisitos especificados na NORMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA.
Se todos os requisitos estão atendidos, é emitido um certificado de conformidade que atesta a qualidade dos produtos em relação à norma. Os produtos passam a poder exibir o SELO DE QUALIDADE AAO. O Selo AAO é uma marca de qualidade da Associação de Agricultura Orgânica, que também desenvolveu e publica a NORMA AAO DE PRODUÇÃO ORGÂNICA.
PARCERIA AAO X ECOCERT NA CERTIFICAÇÃO
No dia 28 de maio de 2006, a AAO completou seu décimo sétimo aniversário. Ao longo dessa trajetória, a entidade vem aprimorando a sua forma de atuação e fortalecendo o seu compromisso com a Agricultura Orgânica e a Agroecologia.
O grande interesse atual da sociedade e o crescimento da produção orgânica no Brasil é resultado do trabalho do movimento orgânico, do qual a AAO é considerada uma das entidades pioneiras. Sabemos que esse reconhecimento é fruto do trabalho voluntário das muitas diretorias e conselhos da AAO, do apoio de associados, colaboradores e parceiros, sem esquecer do importante papel dos consumidores.
Mas, hoje, gostaríamos de compartilhar com vocês mais uma vitória, fruto do trabalho da atual diretoria e de todos vocês colaboradores, direta ou indiretamente.
No momento em que o mercado de produtos orgânicos no Brasil começava a se desenvolver e, no intuito de fornecer maiores garantias aos consumidores brasileiros, a AAO tomou a inicitaiva de propor a elaboração de normas específicas para a produção orgânica e, consequentemente, desenvolver o sistema de certificação. Dessa época até hoje o mercado de certificação orgânica sofreu mudanças importantes.
Por outro lado, mais de 20 certificadoras começaram a atuar no Brasil, sendo que 7 são certificadoras de grande porte internacional. Isto, sem dúvida, é um fato de muita importância para a consolidação da Agricultura Orgânica em nossa Terra e, por outro lado, vem nos ajudar muito no sentido de tornar desnecessária a manutenção de uma ONG, a AAOCERT, dirigida pelo trabalho voluntário de sua diretoria, somente para realizar as certificações dos produtores que desejavam utilizar a marca da AAO.
A AAO, através de sua certificadora, a AAOCERT, cumpriu seu papel na história do movimento orgânico e hoje pode comemorar mais um importante passo dado nessa caminhada. E é isso que queremos compartilhar com você, nesse momento histórico: a parceria da AAO com a ECOCERT BRASIL na certificação, ou seja, a partir desse momento, a AAO e ECOCERT BRASIL trabalham juntas para garantir acesso irrestrito dos produtos produzidos/distribuídos por seus clientes para todos os mercados nacionais e internacionais. A ECOCERT BRASIL, que possui escritórios em mais de 70 países, e que atualmente certifica mais de 35.000 projetos pelo mundo, possui laços com a agricultura familiar desde sua constituição, assim como nós. Possui, além disso, todas as acreditações indispensáveis para os principais mercados internacionais, tais como: MAFF-JAS (Japão), COFRAC (União Européia), USDA-NOP (EUA).
Todos os direitos que os produtores certificados possuem hoje estão garantidos no contrato de parceria. O direito de uso do selo AAO e/ou do selo ECOCERT em suas embalagens fica igualmente assegurado, agregando ainda mais valor aos seus produtos.
Embrapa Algodão desenvolve máquina de baixo custo para beneficiamento de mamona
A necessidade de elevada quantidade de mão-de-obra e o alto custo dos equipamentos tem representado dois grandes gargalos no cultivo e beneficiamento da mamona no Nordeste. Visando atender à demanda dos pequenos agricultores de mamona da região, a Embrapa Algodão em parceria com o Banco do Nordeste e com a Metalúrgica Barros, em Campina Grande (PB), desenvolveu uma pequena máquina para o descascamento da mamona.
O protótipo tem o mesmo princípio de descascamento das beneficiadoras de maior porte. A vantagem é que por ser acionado manualmente, através da rotação promovida por pedais de uma bicicleta, possui um baixo custo de confecção – sem a bicicleta, fica em torno de R$ 500,00 reais. O equipamento, que foi demonstrado no IV Congresso Brasileiro de Mamona, no início do mês de junho, deverá ser validado junto aos produtores em setembro próximo, no período da colheita da mamona.
O pesquisador da Embrapa Algodão, Odilon Reny, um dos responsáveis pelo protótipo, destaca que esta é uma máquina simples, barata, que o pequeno produtor poderá utilizar na sua própria bicicleta. “Por ser acoplada ao protótipo, a bicicleta pode ser removida ao término do trabalho, ou seja, a mesma bicicleta que transporta o agricultor, também ajuda a descascar a mamona”, afirma.
O equipamento é fruto de uma tese de mestrado e está sendo trabalhado desde 2008. Foi construído com chapas e cantoneiras de ferro e apresenta os seguintes componentes - alimentador, sistema de descascamento (discos), sistema de acionamento (bicicleta) e descarga do material descascado. “O sistema de descascamento é promovido por meio de dois discos revestidos com borracha de 1 cm de espessura. Quando os frutos passam pela abertura entre os discos, sob ação de força centrífuga produzida pelo disco inferior e o atrito entre as borrachas e o fruto, ocorre a separação da casca da semente” diz o pesquisador. “Outra vantagem é que, devido à abertura ajustável entre os discos, ela possibilita o descascamento de todas as cultivares existentes”, complementa.
A máquina promove o descascamento de 89% de sementes da cultivar BRS Nordestina e 98,9% de sementes descascadas da cultivar BRS Energia. A capacidade de trabalho é de cerca de 74 kg/hora para a cultivar BRS Nordestina e 275,33 kg/hora para a cultivar BRS Energia. “Essa é uma máquina eficaz no processo de descascamento dos frutos de mamona apresentando valores satisfatórios exigidos pelas indústrias de extração de óleo”, conclui Odilon.
Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Embrapa Algodão (Campina Grande/PB)
Colaboração: Mayara Dantas (Estagiária)
Contato: (83) 3182.4312
sac@cnpa.embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br
Fonte: Embrapa
O protótipo tem o mesmo princípio de descascamento das beneficiadoras de maior porte. A vantagem é que por ser acionado manualmente, através da rotação promovida por pedais de uma bicicleta, possui um baixo custo de confecção – sem a bicicleta, fica em torno de R$ 500,00 reais. O equipamento, que foi demonstrado no IV Congresso Brasileiro de Mamona, no início do mês de junho, deverá ser validado junto aos produtores em setembro próximo, no período da colheita da mamona.
O pesquisador da Embrapa Algodão, Odilon Reny, um dos responsáveis pelo protótipo, destaca que esta é uma máquina simples, barata, que o pequeno produtor poderá utilizar na sua própria bicicleta. “Por ser acoplada ao protótipo, a bicicleta pode ser removida ao término do trabalho, ou seja, a mesma bicicleta que transporta o agricultor, também ajuda a descascar a mamona”, afirma.
O equipamento é fruto de uma tese de mestrado e está sendo trabalhado desde 2008. Foi construído com chapas e cantoneiras de ferro e apresenta os seguintes componentes - alimentador, sistema de descascamento (discos), sistema de acionamento (bicicleta) e descarga do material descascado. “O sistema de descascamento é promovido por meio de dois discos revestidos com borracha de 1 cm de espessura. Quando os frutos passam pela abertura entre os discos, sob ação de força centrífuga produzida pelo disco inferior e o atrito entre as borrachas e o fruto, ocorre a separação da casca da semente” diz o pesquisador. “Outra vantagem é que, devido à abertura ajustável entre os discos, ela possibilita o descascamento de todas as cultivares existentes”, complementa.
A máquina promove o descascamento de 89% de sementes da cultivar BRS Nordestina e 98,9% de sementes descascadas da cultivar BRS Energia. A capacidade de trabalho é de cerca de 74 kg/hora para a cultivar BRS Nordestina e 275,33 kg/hora para a cultivar BRS Energia. “Essa é uma máquina eficaz no processo de descascamento dos frutos de mamona apresentando valores satisfatórios exigidos pelas indústrias de extração de óleo”, conclui Odilon.
Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Embrapa Algodão (Campina Grande/PB)
Colaboração: Mayara Dantas (Estagiária)
Contato: (83) 3182.4312
sac@cnpa.embrapa.br
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Fonte: Embrapa
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